

O corretor de imóveis Vinícius Gritzbach, que no mês de novembro do ano passado foi executado com 10 tiros quando estava na área de desembarque de passageiros, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, região metropolitana, estava com dívidas em um condomínio de luxo na zona leste de São Paulo. Dias antes do assassinato, ele havia feito uma delação premiada, na qual denunciou a relação entre policiais e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
O condomínio enfrentou um obstáculo na Justiça para cobrar os condomínios em atraso. A dívida condominial, que era originalmente de R$ 3.981,53, foi atualizada, em maio deste ano, para R$ 12.810,99 — valor resultante do acréscimo de taxas de condomínio (R$ 10.979,25), custas processuais (R$ 733,81) e honorários advocatícios (R$ 1.097,93).
Para quitar a dívida, a Justiça bloqueou os valores nas contas bancárias vinculadas a Gritzbach. A ex-mulher dele, Thatyana Ramos Gritzbach, confirmou o bloqueio, realizou o depósito integral do valor.
Antes disso, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) apreendeu um Tesla S 70D, carro elétrico de luxo modelo 2016, cujo valor está entre R$ 700 mil e R$ 800 mil. Após a confirmação do pagamento da dívida, em 13 de junho, o juiz Alberto Gibin Villela desbloqueou o veículo.
Reprodução/TV Globo