

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, não estiveram presentes nas oitivas das testemunhas de acusação dos núcleos 2, 3 e 4 no processo que investiga a possível tentativa de golpe para impedir a posse do presidente eleito em 2022.
No lugar de Moraes, as audiências foram conduzidas pelo juiz auxiliar Rafael Henrique Tamai Rocha, enquanto o procurador Joaquim Cabral representou a PGR.
Nesta segunda-feira (14), foram ouvidos inicialmente Adiel Pereira Alcântara, ex-coordenador de inteligência da PRF, seguido por Éder Lindsay Magalhães Balbino e Clebson Ferreira de Paula Vieira.
À tarde, está prevista a oitiva de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, a partir das 14h.
Embora juízes auxiliares normalmente conduzam a instrução de processos penais, Moraes tem liderado pessoalmente as etapas consideradas mais relevantes no caso do suposto golpe, principalmente aquelas que envolvem diretamente o ex-presidente Bolsonaro.
Alejandro Zambana/TSE