

Aliados do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) articulam formas de mantê-lo no mandato mesmo morando fora do país, após o fim oficial de sua licença neste domingo (21). O parlamentar já disse que não vai renunciar.
Uma das estratégias em discussão, segundo o jornal O Globo, é a nomeação do parlamentar para uma secretaria em governos aliados, como os de Jorginho Mello (PL), em Santa Catarina, ou Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo.
O cargo permitiria que Eduardo continuasse licenciado da Câmara, com autorização da Casa, sem perder o mandato. Nos bastidores, contudo, interlocutores avaliam que há disposição de Jorginho para acomodá-lo, já que o governador é um dos nomes mais próximos do bolsonarismo.
Ideia polêmica
O custo político, no entanto, também está sendo avaliado, já que Eduardo mora no exterior e irá receber salário de secretário.
Com a aproximação das eleições de 2026, o gesto também é visto como uma possível moeda de troca pelo apoio do clã Bolsonaro na disputa presidencial.
Outra possibilidade em análise é tentar viabilizar a votação remota de Eduardo na Câmara, mas a solução enfrenta entraves jurídicos e políticos.
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