

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) revelou estar atuando para que os senadores brasileiros que foram aos Estados Unidos para tratar da 50% imposta por Donald Trump não encontrem diálogo. As declarações foram dadas na última segunda-feira (28), ao SBT News.
“Com certeza não, e eu trabalho para que eles não encontrem diálogo, porque sei que, vindo desse tipo de pessoa, só haverá acordos daquele tipo meio-termo, que não é nem certo, nem errado”, disse Eduardo.
O deputado disse ainda que Trump estaria reagindo a “violações de direitos” e a uma suposta “perseguição” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seus familiares e apoiadores. Ainda segundo Eduardo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes teria determinado mandados de prisão contra cidadãos americanos com base em publicações feitas nos EUA.
“Eu sei o que é certo, não é dar 17 anos de cadeia para as velhinhas, eu quero é a liberdade dessas pessoas”, disse.
“Se ele [Moraes] acha que vai intimidar o Trump, dobrando a aposta, que é o que ele sempre faz, lamentavelmente haverá mais sofrimento por parte dessas autoridades brasileiras”, emendou.
A comitiva de senadores brasileiros se reuniu na última segunda-feira (26) em Washington com empresários na Câmara do Comércio dos Estados Unidos para discutir os impactos da nova tarifa de Trump a produtos brasileiros, em especial o aço.
Na terça-feira (29), os parlamentares brasileiros se encontrarão com congressistas dos EUA. A agenda prevê ainda reuniões com parlamentares, empresários, especialistas em comércio internacional e representantes de organismos multilaterais.
Fazem parte da comitiva os seguintes parlamentares: Nelsinho Trad (PSD-MS), Tereza Cristina (PP-MS), Jaques Wagner (PT-BA), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), Rogério Carvalho (PT-SE), Carlos Viana (Podemos-MG), Fernando Farias (MDB-AL) e Esperidião Amin (PP-SC).
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