

O governo Lula não descartou a aplicação em um segundo momento da Lei de Reciprocidade Econômica contra o tarifaço dos Estados Unidos, no entanto, ainda não há um consenso sobre isso. A legislação permite que o Brasil possa retaliar países que adotem medidas prejudiciais ao país.
Segundo a jornalista Vera Magalhães de O Globo, essas medidas, se aplicadas, só serão adotadas após entrar em vigor o plano de ajuda aos setores prejudicados pelo tarifaço. Uma Medida Provisória (MP) deve estabelecer as faixas e as condições para as linhas de crédito subsidiado que serão oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está cético quanto a um acordo com os Estados Unidos, chegou a mencionar em uma reunião, na última terça-feira (5), a quebra de patentes de medicamentos de empresas norte-americanas, no entanto, a ideia não vingou. A extensão do Reintegra, programa do governo para incentivar a exportação de produtos manufaturados, para quem exporta para os Estados Unidos é outra medida estudada.
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