

O empréstimo René da Silva Nogueira Junior, acusado pela morte do gari Laudemir de Souza Fernandes, negou ser o autor do crime. A Polícia Civil de Minas Gerais analisa provas e destaca descrições feitas pelas testemunhas.
Um dos detalhes que chamam atenção é o carro de luxo utilizado por ele, que foi facilitador para localizar René. Por se tratar de um modelo da BYD, considerado único na cidade.
O empresário afirma que no momento em que o crime aconteceu, ele estava no seu local de trabalho. Em detalhes, ele alega que saiu de casa às 8h07 e foi direto para o trabalho, mas as investigações apontam que René passou no local do crime.
Ele chegou a ser contratado recentemente, mas com a repercussão do caso, foi demitido. A empresa, localizada em Betim, foi procurada pela polícia para esclarecer se o empresário esteve lá.
Ao detalhar seu percurso, o acusado afirma que só saiu da empresa no horário de almoço, retornou ao trabalho e foi para casa no final da tarde. Ele acrescentou que passeou com os cachorros e em seguida foi para a academia de alto padrão, onde foi preso.
A polícia segue apurando o caso para confirmar ou não a versão dada por ele. O veículo de luxo foi apontado por testemunhas e a placa também ajudou a localizá-lo.
“Pelos levantamentos da Polícia Militar, só existe esse veículo na cidade com aquela combinação de placas, que também foram descritas pelas testemunhas”, destacou o delegado Evandro Radaelli, delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Além das descrições físicas que fizeram as testemunhas, a arma do crime foi comparada com a de posse da esposa de René, a delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira. Cartuchos encontrados no local confirmam que se trata de uma pistola .380.
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