

A Federação União Progressista foi oficializada recentemente, mas entraves locais para a formação de chapas nas eleições de 2026 podem fazer com que deputados das siglas migrem para partidos do centro como Republicanos, PSD e MDB. Em pelos menos três estados isso pode acontecer: Paraná, Pernambuco e Paraíba.
Segundo a Folha de São Paulo, no Paraná, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP), negocia a sua ida para o Republicanos. Mais dois nomes, Tião Medeiros e Toninho Wandscheer, avaliam uma movimentação semelhante.
O problema maior no estado é a intenção do ex-juiz e atual senador Sérgio Moro (União Brasil) de se candidatar ao governo paranaense, pois apesar de ser líder nas pesquisas de intenções de voto enfrenta resistência ao nome dele no PP. O governador Ratinho Jr (PSD) tem indicado apoio ao secretário das Cidades, Guto Silva. Outros nomes correm por fora: o ex-prefeito de Curitiba Rafael Greca e o presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Curi (PSD).
Em Pernambuco, o deputado Eduardo da Fonte (PP) quer disputar o Senado. As divergências são com o deputado federal Mendonça Filho (União Brasil), que pode deixar o partido por causa disso.
Na Paraíba, o senador Efraim Filho (União Brasil) já se lançou candidato ao governo em evento que contou com a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). No entanto, a senadora Daniella Ribeiro (PP), irmão do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), teria indicado que abriria mão de sua reeleição para apoiar a candidatura do filho e vice-governador do estado, Lucas Ribeiro (PP).
Renato Araújo / Divulgação – Câmara dos Deputados