

A defesa do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, apresentou uma justificativa do episódio em que entrega uma camisa do Flamengo com número 22 para o seu então chefe, o ministro da justiça Anderson Torres.
Vasques teria entregue a camisa a Torres no dia 26 de setembro de 2022, há seis dias do primeiro turno das eleições presidenciais, durante um evento realizado na sede da Polícia Rodoviária Federal.
De acordo com o blog Octavio Guedes no portal g1, o número não era uma referência ao adotado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro na disputa presidencial.
“Afirmar que aquele momento ou aquela camisa se tratou de uma propaganda política é um exercício subjetivo, não jurídico, e fantasioso. Esse exercício pode chegar a qualquer lugar. Pode chegar ao ano em que o aniversário foi comemorado, 2022. Pode chegar ao número do principal astro do Flamengo na temporada, o lateral Rodiney, 22”, disse.
Ainda segundo a defesa de Vasques, ainda não ficou comprovado que o número presente na camisa era de fato o 22. “Em relação à camisa do Flamengo, resta controverso se, de fato, o número seria o 22, eis que não houve perícia a ponto de permitir essa conclusão”.
Marcelo Camargo / Agência Brasil