A advogada Gizelle Piza, agredida tarde desta segunda-feira (20) pelo também advogado Cledmylson Ferreira, Em Brasília, disse estar assustada com a repercussão do caso. A vítima revelou em entrevista ao O Globo, que ficou abalada ao saber que o filho de 19 anos teria assistido as imagens.
“Primeiro, sou mãe. E, em segundo lugar, sou uma mulher. O que mais me abalou com tudo isso foi não imaginar que teria tanta repercussão, a ponto do meu filho descobrir. Ele viu a mãe dele ser massacrada no meio da rua”, disse.
Nas redes sociais circulam vídeos que mostram Gizelle sendo agredida com socos e sendo jogada ao chão pelo seu agressor. A confusão teria começado após desentendimento por causa de dois cachorros. Proprietária de um shih-tzu, ela destacou o risco de um ataque acontecer para o homem, visto que o pet dele não portava focinheira no momento da situação.
Posteriormente, a mulher chamou a polícia. Nesse momento, Cledmylson tentou fugir, e Gizelle pegou o celular para registrar a placa do carro dele. Ao notar que a mulher estava gravando, o homem removeu o celular das mãos de Gizelle e a agrediu.
O autor das agressões foi detido, mas liberado em seguida. Na tarde desta terça-feira (21), o Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da OAB/DF afirmou que o episódio passou por apuração, e disse considerar uma ocorrência “gravíssima”.
Reprodução/Redes Sociais 
Cadastrado por Daniela Pereira
