

A proposta apresentada pelo Governo Federal às empreiteiras que estão em negociação para a revisão de acordos de leniência relacionados à Operação Lava-Jato foi aceita, mas com restrições.
As ressalvas ainda serão analisadas pela Advocacia-Geral da União (AGU) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), segundo reportagem do jornal Valor Econômico.
Ainda de acordo com a matéria, “o governo cobrou que as empreiteiras dessem uma resposta até ontem porque termina nesta quarta-feira o prazo concedido pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que as partes chegassem a um entendimento”.
A Novonor (antiga Odebrecht), Andrade Gutierrez, Braskem, Camargo Correa, Nova Participações (antiga Engevix), Metha (antiga OAS) e UTC Engenharia são as organizações que integram as negociações com o Governo Federal. Atualmente, os valores devidos por essas empreiteiras estão acima de R$ 8 bilhões.
“O principal ponto de divergência é que o desconto será calculado com base no saldo restante dos acordos. O parâmetro é considerado injusto por empresas que já pagaram uma parcela maior dos valores devidos, pois vai beneficiar o “mau pagador””, esclarece a reportagem.
Também de acordo com a reportagem de o Valor Econômico, “o Governo Federal tem sinalizado para as empreiteiras que essa é a última “janela de oportunidade” para revisar os acordos da Lava-Jato. Relatos apontam que a negociação foi tensa desde o início e enfrentou resistência da equipe econômica”.
Divulgação / Gov.Fed.