

O vice-governador, Geraldo Júnior, participou nesta sexta-feira (5), ao lado do secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, da entrega de 29 viaturas para a Polícia Civil. O evento aconteceu na sede dos Departamentos de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Polícia Metropolitana (DEPOM) e de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), no bairro de Itapuã, em Salvador.
Em entrevista ao BNews, Geraldo comentou algumas polêmicas envolvendo o seu nome que aconteceram nesta semana. De início ele se esquivou quando foi questionado sobre a declaração do deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) de que ele seria apadrinhado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) assim como Bruno Reis (União).
“Tenho o maior respeito pelo deputado Hilton Coelho e manterei meu posicionamento de respeitabilidade ainda mais a ele que foi vereador comigo em Salvador; sabe da nossa relação e sabe da minha postura e entendimento”, ressaltou.
O vice-governador também comentou a respeito da suposta ausência do ministro da Casa Civil, Rui Costa, na pré campanha eleitoral, afirmando que Rui está em uma missão muito importante de ser ministro do governo Lula, mas que todo dia mantém contato e que, todas as vezes que o ex-governador da Bahia está em Salvador, eles se encontram para estabelecer um diálogo.
Geraldo ainda alfinetou a oposição ao dizer que do outro lado apenas um manda – o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. Já na base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) há um grupo político, uma unidade. “Nós temos um grupo político, diferente do lado de lá que apenas um manda (o ex-prefeito ACM Neto). Aqui nós compartilhamos as decisões e as decisões serão mantidas mesmo ele estando em Brasília. O apoio do ministro Rui tem um peso e esse peso eu sei avaliar. Ele continua sendo o timoneiro desse processo porque foi governador do estado e hoje é o grande articulador das políticas nacionais ao lado do presidente Lula com o senador Jaques Wagner”, frisou Geraldo.
O emedebista aproveitou para rebater a fala do prefeito Bruno Reis de que o apoio de Lula não vai mudar em nada as eleições municipais. “Deveria pegar como exemplo a eleição de 2022. Eles ficaram com a ideia e o discurso do tanto faz e perderam as eleições, nós ganhamos. Primeiro deveria respeitar por dever de ordem uma agenda do presidente da república. Qual agenda seria mais prioritária do que receber o nosso presidente da república”, questionou Geraldo ao acrescentar que o atual chefe do Executivo municipal deveria fazer o mesmo que o prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, que recebeu e conversou com o presidente Lula durante agenda no interior da Bahia.
“Bruno Reis precisa cuidar da cidade, olhar melhor a cidade, olhar o transporte público; a cidade não suporta mais e precisa de um transporte de qualidade, precisa de médicos. Ele precisa avaliar melhor os seus conceitos, as suas orientações, o seu modelo de gestão e respeitar um presidente que está restabelecendo a união e a reconstrução do país”, concluiu o vice-governador.
Bernardo Rego/ BNews