

O garimpo ilegal nas terras indígenas da etnia Yanomami movimentaram um valor milionário em um período de cinco anos. A revelação foi feira nesta terça-feira (14), durante uma operação da Polícia Federal (PF) contra a ação executada no estado de Roraima, no norte do país.
Ao todo, a corporação cumpre 16 mandados de busca e apreensão – 13 já foram realizados – contra suspeitos de integrar uma quadrilha envolvida na compra de ouro extraído ilegalmente da terra. Além disso, também foram determinados bloqueios de bens de investigados.
Segundo a PF, a organização criminosa movimentou R$ 422 milhões em 5 anos. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima e são cumpridos em Goiás, São Paulo e Roraima.
Entre os investigados na operação de hoje, segundo o G1, estão empresários, advogados e um servidor público de Boa Vista/RR. Uma empresa é investigada por envolvimento com uma carga de 111 kg de ouro apreendida em um avião em Goiânia/GO, em 2019. Na casa de um dos alvos, foram apreendidos diamantes.
Segundo a PF, o dinheiro usado para comprar o ouro chegava até a capital roraimense principalmente por via terrestre, em viagens que levavam mais de uma semana.
A saída do ouro de Roraima era por via aérea, em aeronaves. Segundo a Polícia Federal, a quadrilha contava com a colaboração de um funcionário de uma companhia aérea – que não teve o nome revelado – que auxiliava no despacho do mineral.
Divulgação/PF