

No mês de dezembro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, concedeu clemência a 37 homens condenados à pena de morte. Porém, surpreendentemente, dois deles pediram a um tribunal federal que continuem cumprindo suas penas até a execução.
Shannon Agofsky e Len Davis, que estão presos na penitenciária de Terre Haute, no estado de Indiana, se recusaram a assinar a redução de suas sentenças para prisão perpétua sem liberdade condicional. Além disso, entraram com moções de emergência no tribunal federal na última semana para impedir que a retirada do corredor da morte entre em vigor.
Segundo informações da NBC News, os condenados acreditam que a comutação da pena os coloca em desvantagem legal, uma vez que os dois alegam inocência.
Agofsky, de 53 anos, foi condenado à pena de morte em 2024 após matar um colega de prisão no Texas três anos antes. O americano estava cumprindo uma sentença de prisão perpétua por acusações de assassinato e roubo que remontam ao sequestro e ao assassinato de um presidente de banco em 1989.
“O réu nunca solicitou comutação. O réu nunca entrou com pedido de comutação. O réu não quer comutação e se recusou a assinar os papéis oferecidos com a comutação”, cita o processo.
Já Davis, de 60 anos, é um ex-policial de Nova Orleans, que foi condenado por contratar um assassino de aluguel para matar Kim Groves em 1994, após a mulher registrar uma queixa contra ele.
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