

A Polícia Federal (PF) prepara uma nova ofensiva contra os réus do 8 de Janeiro que estão foragidos na Argentina. A medida é uma das estratégias dos investigadores para viabilizar o cumprimento da ordem de prisão contra Léo índio, primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
De acordo com informações do Metrópoles, os investigadores trabalham com dois caminhos para prender Léo Índio: acionar a Interpol diretamente ou estabelecer novo contato com autoridades argentinas.
A PF tem mostrado resistência em recorrer à Interpol devido um acordo de cooperação jurídica entre Brasil e Argentina que permite a captura de foragidos, mas não está descartada acionar a organização internacional.
O entendimento da Polícia Federal é que o contato direto com as autoridades argentinas é o caminho mais “prudente”. No ano passado, a Justiça do país vizinho ao Brasil ordenou a prisão de 61 brasileiros. A via diplomática seria intermediada pelos Ministério da Justiça e do Itamaraty.
A PF trabalha também com a hipótese de que alguns dos investigados tenham deixado a Argentina. A Polícia Federal teme criar um mal-estar com o governo argentino ao acionar a Interpol, além de querer evitar a exposição desnecessária do caso.
Desde que foram expedidas as ordens de prisão à polícia argentina, algumas pessoas continuam foragidas. Uma parte solicitou refúgio ao governo de Javier Milei.
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