

O Partido dos Trabalhadores (PT) está aberto a alianças com partidos de vários espectros políticos, inclusive a centro-direita, para evitar o avanço bolsonarista no Senado em 2026. O planejamento é ter candidaturas estratégicas e fazer acordos nos estados.
Lula foi consultado sobre a estratégia do partido. Uma das preocupações com as consequências disso é prevenir ações contra o Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente o ministro Alexandre de Moraes, que é chamado pelos bolsonaristas de “ditador de toga”, e o comprometimento das indicações para as agências reguladoras, além de aprovações de funcionários do corpo diplomático. O atual presidente do partido e senador Humberto Costa lideraria as articulações.
“Onde houver viabilidade, o PT terá candidato. Onde não não houver, vamos trabalhar com a busca por alianças”, disse.
A expectativa é que Lula recupere a popularidade no Nordeste, o que facilitaria as vitórias do PT na região. Na região Sul, a situação é avaliada como mais complicada. Costa acredita que no Paraná não há viabilidade para uma candidatura petista. Mas, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina há uma esperança. A campanha focará na pauta econômica e social de Lula.
Waldemir Barreto/Agência Senado