

Leitores entraram em contato com a reportagem do BNews questionando se a informação estava mesmo correta. A prática é comum quando o mesmo indivíduo é alvo de diversas investigações, como é o caso de Val.
Quando um novo mandado pode ser expedido
De acordo com o advogado criminalista Carlos Henrique Magnavita, para isso ocorrer, é necessário haver uma justificativa para decretar a nova prisão, como é o caso da Operação Muralha.
“O investigado vai sofrer todas as consequências de um procedimento investigativo para solucionar o caso, até chegar ao Ministério Público, o julgamento e, enfim, a conclusão do processo”, informou o especialista ao BNews.
“Mas, vale ressaltar que a pena dele só será somada depois da sentença referente a essa nova condenação. Quando o processo for julgado, se ele ainda estiver cumprindo pena anterior, aí soma uma com a outra”, explicou.
Val Bandeira: Condenações anteriores e desdobramentos da operação
Preso há 22 anos, Val Bandeira foi condenado em 2008, a pena de 9 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado, por ser reincidente no mesmo crime. No ano seguinte, foi novamente condenado a mais 4 anos e 6 meses de reclusão, totalizando pena de 13 anos e 10 meses.
Além de Val, mais de oito envolvidos com ataques violentos, incêndios de veículos, tráfico, pichações e vandalismo foram alvo da operação.
Após entrar em confronto com o Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), Nelson Luiz Nascimento, vulgo “Pitico”, foi ferido, encaminhando para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos. A morte ocorreu no dia 2 de maio, no bairro do Rio Sena, na capital baiana.
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