

Para pressionar o Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) e Assembleia Legislativa (ALBA) pela aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos servidores do judiciário baiano, servidores grevistas fazem uma caminhada entre os dois poderes, nesta terça-feira (27). O plano está pendente de votação na ALBA desde agosto do ano passado. Os servidores também protestam contra a medida de desconto de dias paralisados nos salários dos grevistas. A medida foi determinada pela presidente do TJBA, desembargadora Cynthia Resende.
De acordo com o Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário (Sintaj), na última sexta-feira (23), a presidente se reuniu com os sindicatos e propôs a suspensão de 60 dias do movimento paredista, com o objetivo de negociar a aprovação do plano. A categoria se reuniu na Assembleia e decidiu pela continuidade do movimento. Segundo o sindicato, o projeto já foi negociado antes do envio à ALBA, a mais de um ano e minimiza as perdas inflacionárias de uma década. Informações do Sintaj indicam que o Poder Judiciário da Bahia, já calculou o impacto orçamentário e financeiro do projeto, que estariam de acordo com as finanças da Corte baiana.
Os servidores ainda criticaram um projeto de lei do TJBA que cria 636 cargos para assistentes de juízes, de livre nomeação, que causará um impacto orçamentário de mais de R$ 60 milhões.
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