

Diante dos resultados das pesquisas de opinião divulgados nesta semana, que mostraram índices negativos para o governo, assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acreditam que maior exposição do petista e a recuperação econômica podem reverter a queda em sua popularidade.
O levantamento Genial/Quaest, divulgado esta semana, revelou que a desaprovação do governo atingiu 57%, o pior número do mandato. O índice permaneceu estável em relação ao último estudo, que apontava 56% de rejeição.
Anteriormente, no final de maio, uma pesquisa da AtlasIntel já havia registrado alta desaprovação, de 53,7%. Já no fim de abril, o Paraná Pesquisas indicou que a reprovação ao governo Lula ultrapassava os 57%.
Retomando os dados da Genial/Quaest, outra parte da sondagem mostrou que Lula empataria com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros quatro nomes da direita em um possível segundo turno.
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) associou os resultados ao aumento nos preços dos alimentos nos últimos meses e afirmou que a tendência é de melhora nas próximas pesquisas.
“Nós deveremos ter uma safra recorde, o que deve cair o preço de alimentos e também inflação. Tivemos um aumento do dólar muito forte, chegamos a R$ 6,20, que afeta a inflação. Ele já caiu para R$ 5,70. É um outro momento, tenho absoluta convicção de que nas próximas avaliações esse quadro deve melhorar”, avaliou o vice-presidente.
Wagner Meier/Getty Images