

Depois de ser liberada em audiência de custódia, no último domingo (15), a jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira cometeu mais um ataque. Após chamar um homem de “bicha nojenta” e ser presa em flagrante, ela disparou mais ofensas em um condomínio na região central da capital, nesta segunda (16).
De acordo com o G1, ao ser confrontada por um morador ao falar que no condomínio onde vivem “só moram bicha, gay e homossexual”, ela debochou e pronunciou frases como: “Eu vou fazer musculação para dar o c…”, “Boiola depilada”, “Olha a gaiola das loucas”, “Dá o c…, boiola”.
Ao portal, uma das vítimas lamentou o ocorrido e destacou a sensação de impunidade. “É revoltante saber que essa mulher foi solta depois de cometer um crime e voltou a agir com ódio e intolerância, agora diretamente comigo e meus amigos. Isso é a prova de que a impunidade alimenta o preconceito”, destacou o analista de comunicação Gustavo Leão.
A confusão iniciou quando um morador abriu a porta do apartamento para pedir respeito a Adriana. “Meu amigo estava trabalhando de home office, abriu a porta e pediu respeito. Nisso, as ofensas pioraram. Inclusive, a vizinha da frente abriu a porta para ver o desentendimento. Ele desceu com ela no elevador, pois iria avisar a administração do condomínio. Eu estava no térreo recebendo encomenda”, relatou ele.
Por fim, Gustavo destacou a vulnerabilidade enfrentada pela omunidade LGBTQIAPN+. “É como se o sistema dissesse que tudo bem cometer esses crimes, que não vai acontecer nada. Isso é desesperador, porque coloca todos da comunidade LGBTQIAPN+ em um lugar de constante vulnerabilidade”, disse ele.
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