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O titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), delegado Charles Leão, detalhou as investigações decorrentes do golpe do Pix, envolvendo jornalistas da Record TV Itapoan. A coletiva ocorreu na manhã desta quarta-feira (12).
O crime é classificado pela polícia como estelionato por meio virtual. São investigados ao menos 11 casos. O valor exato do suposto desvio ainda é desconhecido pela polícia. Durante a investigação, a polícia apreendeu três aparelhos que foram encaminhados para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Até o momento, 13 pessoas são investigadas, uma delas é proprietária de uma pistola calibre 9mm e possui Registro de Colecionador Atirador e Caçador (CAC). O Exército Brasieiro apura a regularidade da licença e a manutenção do registro.
Segundo o delegado, análise de reportagens, prints de mensagens, documentos bancários fornecidos pelas vítimas e conteúdo de depoimentos contribuem para a configuração de crime de fraude caracterizada pelo desvio de valores por meio de transferências bancárias via pix.
De acordo com autoridade policial, as investigações começaram no dia 14 de março, a partir de informações publicadas em veículos de imprensa, que noticiavam uma suposta fraude por meio de doações via pix para apelos de pessoas em situações de vulnerabilidade social, exibidos no Balanço Geral –Tarde, com valor estimado em R$ 800 mil
Ainda segundo o delegado, desde o início das apurações, 27 pessoas já foram ouvidas, entre jornalistas, demais funcionários da emissora e possíveis vítimas das fraudes, além da própria emissora, que também se coloca como vítima.
O delegado confirmou também que foram ouvidos dois jornalistas, que seriam Marcelo Castro e Jamerson Oliveira, os quais figuram como suspeitos do crime de estelionato virtual e foram demitidos da emissora. Além do apresentador do programa, José Eduardo.
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