

Um homem identificado como Pedro Paulo, acusado de mandar matar a ex-esposa Karina Garofalo (53) a tiros, foi condenado a 40 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado. Pedro vai cumprir a pena em regime fechado. O crime foi cometido por Paulo Maurício, primo do mandante.
Após 15 horas de julgamento, o júri sentenciou nesta quinta-feira (3) que o crime foi cometido por motivo torpe, quando tem uso de recurso que dificulta a defesa da vítima e com agravante de ter sido cometido na presença do filho dela.
O juiz que sentenciou a pena, Thiago Pontes Vieira de Souza, afirmou que o crime foi “meticulosamente premeditado pelo réu”. Também ressaltou que o condenado planejou a ação por um longo tempo “trabalhando psiquicamente a conduta, planejando modo de execução, álibis e janela de oportunidade adequada para ceifar a vida da vítima”.
Segundo informações do UOL, Karina foi morta a tiros na porta de seu condomínio, em 2018, enquanto saia a pé com o filho. De acordo com os autos, os tiros foram disparados pela arma do primo do ex-marido, Paulo Maurício Barros Pereira. Ele estava acompanhado de Hamir Feitosa Todorovic, pai de Pedro, que monitorava as atividades da mulher por um tempo.
Hamir também é acusado de ser o segundo mandante junto ao filho, e foi condenado a 30 anos de prisão em março de 2023, mas morreu de câncer enquanto cumpria a pena em regime domiciliar.
Paulo Maurício teria descido de um carro Renault preto, disparado e fugido logo após os disparos. A mulher faleceu no local e seus pertences não foram levados. Por esses motivos, a polícia iniciou as investigações do caso com a suposição de execução.
O assassinato aconteceu por vingança por causa de brigas judiciais de divisão de bens entre o casal. Na data do crime, Karina e Pedro estavam separados havia cinco anos.
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