

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, prorrogou por mais de 60 dias a investigação da Polícia Federal (PF) contra o deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL). A decisão foi anunciada na segunda-feira (7).
Eduardo Bolsonaro é alvo de um inquérito que apura a suposta obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
De acordo com Alexandre de Moraes, a justificativa para a prorrogação é pela necessidade “de prosseguimento das investigações, com a realização de diligências ainda pendentes”.
O posicionamento do magistrado ocorre após a Polícia Federal (PF) pedir ao Supremo mais tempo para investigar o deputado, que está em auto exílio nos Estados Unidos (EUA) desde março.
A abertura do inquérito foi realizada em 26 após um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) que alegou que o deputado vinha fazendo declarações públicas, além de postagem sobre estar atuando para que o governo norte-americano impusesse sanções aos ministro da Corte e outras outridade brasileira.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a ser ouvido pela PF no inquérito por ser custear as despesas do filho no exterior. Para à polícia, o ex-mandatário afirmou ter enviado R$ 2 milhões para o deputado e que o valor é original dos R$ 17 milhões enviado por apoiadores.
Marcelo Camargo/Agência Brasil