
Divulgação/Lílian Caldas Redação BNews

O pânico que se instalou nos últimos dias na comunidade escolar da Bahia, devido a anúncios e tentativas de ataques em unidades de ensino, tem levado educadores a traçar estratégias. A direção do Instituto Federal da Bahia (IFBA), campus Salvador, por exemplo, emitiu nas redes sociais um comunicado sobre o reforço de segurança em suas dependências.
O Instituto diz que o anúncio de um suposto massacre, marcado para acontecer no próximo dia 20 de abril, fez com que a direção pensasse em estratégias para “reforçar a segurança nas escolas e combater possíveis episódios dessa natureza”.
No comunicado, o IFBA afirma que tem aumentado o rigor do acesso ao campus, reforçado a segurança com mais um vigilante – agora são dois –, instalado câmeras de monitoramento e que, além disso, tem estudado o funcionamento de catracas e cartão de acesso e orientações à equipe de segurança e portaria. Diz ainda que está em “contato frequente” com a 2º Companhia Independente da Polícia Militar, responsável pelo policiamento da área.
“É importante que toda comunidade esteja atenta a sinais e comportamentos repetitivos e agressivos, desconexão das atividades coletivas e isolamento, sentimento de perseguição, fascinação por armas, melancolia e pouca interação por longos períodos. Nestes casos, a comunicação deve ser feita à Diretoria de Ensino ou às suas Diretorias Adjuntas, além dos canais institucionais internos e externos”, diz parte do texto.
O Instituto lembrou à comunidade que o Ministério da Justiça e Segurança Pública abriu canais para denúncias e que a Diretoria Geral deve ser acionada para informações de casos suspeitos. “Porém, devemos sempre lembrar que: pode não haver motivos para pânico e medo; não devemos compartilhar mensagens e curtir postagens que promovam atos de violência, a fim de evitar a propagação dessas informações”.
Operação
As dezenas de ocorrências registradas nos últimos dias fez com que os secretários estaduais da Educação (SEC), Adélia Pinheiro; da Justiça e Direitos Humanos (SJDH), Felipe Freitas; e da Segurança Pública (SPP), Marcelo Werner, se reunissem para avaliar e monitorar episódios e ameaças ocorridos em escolas públicas e privadas na Bahia
De acordo com a SSP, até o momento, 30 pessoas, entre adolescentes, crianças e adultos, foram identificadas após produzirem e disseminar fake news ou por levar armas brancas e simulacros de pistola para escolas. Na quinta-feira (13), as autoridades chegaram a 11 estudantes em Salvador e na cidade de Cravolândia.
Divulgação/Lílian Caldas Redação BNews