

Antes do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, estudantes – especialmente estrangeiros – e artistas tiveram os vistos americanos revogados. Dentre os motivos para a revogação estão os antecedentes criminais, participação em manifestações pró-Palestina ou publicações nas redes sociais relacionadas ao tema.
Um exemplo é a ex-aluna de mestrado em sociologia na Universidade Columbia, a indiana Ranjani Srinivasan. Ela se manifestava nas redes contra supostas violações de direitos humanos durante o conflito em Gaza e assinou uma carta pública em apoio à “libertação palestina”, divulgada pela Sociedade de Historiadores da Arquitetura.
A revogação foi realizada com base em um estatuto que dá permissão ao secretário de Estado agir caso as ações de um não cidadão sejam consideradas capazes de causar “consequências potencialmente graves e adversas para a política externa” americana.
Artistas
No mês de maio, o cantor mexicano Julión Álvarez precisou cancelar um show no Texas após ter o visto revogado. O Departamento de Estado americano alegou que informações sobre vistos são confidenciais e não comentou o assunto.
Os membros da banda britânica de rap punk Bob Vylan também tiveram o visto cancelado após participação em um festival no Reino Unido, onde o público gritou “morte” contra os militares de Israel.
Além deles, os músicos do grupo mexicano Los Alegres del Barranco tiveram os vistos de turismo revogados depois de projetarem a imagem de um chefe de cartel de drogas durante uma apresentação em Jalisco, no oeste do México.
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