

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou, em entrevista à BBC News Brasil publicada na última quarta-feira (14), que está disposto “ a ir às últimas consequências” contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Eduardo participou, em Washington, de reuniões com representantes do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano).
“Estou disposto a ir às últimas consequências para retirar esse psicopata do poder. Se depender de mim, a gente vai continuar aqui, dobrando a aposta até que a pressão seja insustentável e as pessoas que sustentam Moraes larguem a mão dele para que ele vá sozinho para o abismo”, declarou Eduardo.
Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, por decisão de Moraes, após descumprir medidas cautelares. Isso aumentou os esforços em Washington para que os EUA tomem medidas contra membros do STF.
Eduardo também sugeriu que os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), podem ser alvos de sanções americanas se não avançarem com o projeto de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e com o processo de impeachment de Moraes.
“Se no futuro nada for feito, talvez aí a gente tenha também o Alcolumbre e o Hugo Motta figurando nessa posição. O que eu sei é o seguinte: eles já estão no radar e as autoridades norte-americanas têm uma visão clara do que está acontecendo no Brasil”,
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