
Foto: Joilson César/BNews

Jerônimo Rodrigues (PT) preferiu escorregar ao ser questionado sobre a decisão do desembargador Cássio José Barbosa Miranda, que acatou o mandado de segurança impetrado pelo deputado estadual Leandro de Jesus (PL) e anulou o ato do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (alba), Adolfo Menezes (PSD), que arquivou a CPI do MST.
No último dia 26 de abril, Adolfo acatou o parecer da Procuradoria Jurídica da Casa, argumentando que a questão agrária é tema privativo da União, só podendo ser apreciado, em processo legislativo, no Congresso Nacional. Leandro, autor do requerimento da CPI, havia reunido 29 assinaturas (número que supera um terço dos parlamentares).
Questionado sobre o assunto no último sábado (6), Jerônimo desconversou. Ele assumiu que tem uma opinião sobre o caso, mas alegou que prefere se preservar em nome do respeito entre os poderes.
“Olhe, é um tema que diz respeito ao poder legislativo. Primeiro, um pedido de CPI, a negação pelo jurídico da casa com argumentos jurídicos. A decisão [da justiça] fico no resguardo. Tenho minha opinião, mas prefiro aguardar o desdobramento para que a gente possa analisar o melhor formato ad relação entre os poderes. Vou respeitar os poderes”, disse Jerônimo Rodrigues.
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