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Mesmo sabendo que suas chances de permanecer no cargo de procurador-geral da república são pequenas, Augusto Aras, que tinha duas opções, decidiu que vai dobrar aposta. Aras tinha que tomar uma decisão entre intensificar sua campanha ou escolher um sucessor e escolheu a primeira opção.
Neste sentido, a esperança de Aras está na conversa que terá com o presidente da República, Lula (PT), já que o PGR acredita ter argumentos capazes de mudar a decisão do presidente de não mantê-lo no posto. Este encontro tem previsão para acontecer até o fim da próxima semana.
Nesses últimos dias, Aras se dedicou a preparar um roteiro da conversa que devo ter como foco o seu ‘grande feito’ para a ala política do governo federal, que foi colocar um fim à operação Lava-Jato. Contudo, os argumentos do procurador vai além disso.
O PGR tentará também justificar as suas ações lenientes junto ao governo Bolsonaro (PL), inclusive na pandemia, sob o argumento de que atuou pela estabilidade das instituições e democracia.Outro detalhe visto nessa situação é que os aliados de Aras têm trabalhado contra o nome mais forte para o cargo hoje, que é o do vice-procurador-geral eleitoral Paulo Gonet.
Contra ele estão sendo usados os argumentos de que, se escolher Gonet, Lula fortalecerá demais o poder dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, que apoiam a indicação do vice-procurador-geral eleitoral.
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